Seat Altea XL 2009 Manual do proprietário (in Portuguese)
Manufacturer: SEAT, Model Year: 2009, Model line: Altea XL, Model: Seat Altea XL 2009Pages: 313, PDF Size: 9.69 MB
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Tecnologia inteligente
200•
A capacidade de travagem do seu veículo é limitada pela aderência dos
pneus. Portanto, o comportamento em relação a veículos com tracção às
duas rodas não é muito diferente. Por es sa razão, o facto de inclusivamente
sobre piso escorregadio se manter um a boa capacidade de aceleração não
deverá jamais induzir a conduzir a velocidades excessivas. Caso contrário,
existe o perigo de acidente.
•
Se o piso estiver molhado, deverá ter em conta que, circulando a uma
velocidade demasiado elevada, as rodas dianteiras podem chegar a flutuar
(«hidroplanagem»). Nesta caso (ao contrário do que acontece em veículos
com tracção dianteira), o início da «hidroplanagem» não é acompanhado
por um súbito aumento das rotações do motor. Por esta razão e apesar do
anterior, adaptar a velocidade às cond ições do piso. Caso contrário, existe
o perigo de acidente.
Travões
O que influencia negativamente a acção de travagem?Pastilhas dos travões novas
As pastilhas do travão não oferecem um rendimento óptimo durante os
primeiros 400 km; primeiro devem «assentar-se». No entanto, para
compensar a força de travagem ligeiramente reduzida, será apenas neces-
sário pisar o pedal do travão com mais força. Evite sobrecarregar os travões
durante a rodagem.
Desgaste
O desgaste das pastilhas dos travões depende, em grande medida, das
condições de utillização e do estilo da condução. Isto pode ser aplicado
especialmente quando se percorrem trechos curtos ou se conduz pela cidade
ou de forma muito desportiva. Humidade e sais antigelo
A velocidades
superiores a 80 km/h e com o limpa pára-brisas activado, o
sistema de travões aproxima as pastilhas aos discos de travão por uns
instantes. Isto sucede - sem que o condutor perceba - a intervalos regulares
e implica uma resposta mais rápida dos travões ao circular sobre piso
molhado.
Sob certas condições, por exemplo, ao atravessar zonas alagadas, debaixo
de chuva intensa ou depois de lavar o carro, poder-se-á registar uma resposta
retardada dos travões, devido à presença de humidade ou, no Inverno, de
gelo nos discos. Convém secar primeiro os travões através do «efeito de
fricção».
O mesmo se poderá verificar em estradas tratadas com sais antigelo, após
um trajecto mais extenso sem recurso aos travões. Neste caso, a película de
sal nos discos e nas pastilhas dos tr avões tem que se eliminar primeiro
travando.
Corrosão
Os longos períodos de imobilização, as pequenas quilometragens e a falta
de solicitação favorecem o aparecimentode corrosão nos discos dos travões
e de sujidade nas pastilhas.
Caso se utilizem os travões de forma pouco frequente ou exista corrosão, é
aconselhável travar várias vezes de forma brusca e a grande velocidade para
limpar os discos e as pastilhas dos travões ⇒.
Deficiências no sistema de travagem
No caso de notar de repente um maior curso do pedal do travão, poderá haver
falha de um dos dois circuitos do sistema de travagem. Dirija-se, sem
demora, ao serviço de assistência técnica mais próximo, para eliminar a defi-
ciência. No caminho até lá conduza com uma velocidade moderada e conte
com uma maior distância de travagem e com a necessidade de exercer uma
maior pressão no pedal.
AT ENÇÃO! Continua ção
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Tecnologia inteligente201
Dispositivos de segurança
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Nível do líquido dos travões baixo
Um nível do líquido dos travões excessivamente baixo pode originar defici-
ências no sistema de travagem. O nível do líquido dos travões é controlado
electronicamente.
Servofreio
O servofreio reforça a pressão que é exer
cida no pedal do travão. O servofreio
só funciona com o motor a trabalhar.
ATENÇÃO!
•
Só proceda a travagens com finalidades de limpeza se as condições do
trânsito o permitirem. A segurança dos outros utentes da via pública não
pode ser ameaçada. Perigo de acidente.
•
Evite que o veículo se mova em ponto morto com o motor parado. Caso
contrário, existe o perigo de acidente.Cuidado!
•
Não provoque nunca o «atrito» dos travões, carregando levemente no
pedal, se não tiver de travar de facto. Isso provocará o sobreaquecimento dos
travões, aumentando o curso de travagem e o desgaste.
•
Antes de iniciar uma descida acentuada mais extensa, reduza a veloci-
dade, engate uma mudança mais baixa (caixa de velocidades manual) ou
seleccione a posição de marcha imediatamente inferior (caixa de veloci-
dades automática). Desta forma, aproveita-se o motor como travão e
prolonga-se a vida útil dos travões. Se precisar de travar adicionalmente, não
carregue no pedal em permanência, mas intervaladamente.Nota
•
Se o servofreio não funciona, p. ex. po rque o veículo tem de ser rebocado
ou porque o dito dispositivo está avariado, para travar terá que se pisar o
pedal do travão com mais força do que a habitual.
•
Se for montado posteriormente um spoiler dianteiro ou tampões nas
rodas, ter-se-á de assegurar que não será prejudicada a passagem de ar até
aos travões dianteiros - de contrário, o sistema de travagem pode aquecer
excessivamente.
Direcção assistida (servotronic*)
Com o motor a trabalhar a direcção assistida ajuda o
condutor a controlar a direcção.A direcção assistida apoia o condutor, de modo a exigir-lhe um menor
esforço para dirigir o veículo. Em veículos com servotronic*, a acção regula-
dora da direcção assistida adapta-se electronicamente em função da veloci-
dade.
A direcção assistida continuará a func ionar mesmo que o dispositivo servo-
tronic * falhe. A servo-assistência da direcção deixa de ser, porém, ajustada à
velocidade da marcha. A falha do coma ndo electrónico pode ser facilmente
detectada quando se manobra o veículo (a baixa velocidade, portanto) por
ser necessário desenvolver um maior esforço no comando da direcção. Será
conveniente eliminar a falha, logo que possível, num serviço de assistência
técnica.
Quando o motor não está em funcionamento, a direcção assistida não
funciona. Neste caso o volante só pode ser rodado com dificuldade.
Se o veículo está parado e o volante se vira totalmente o sistema de direcção
assistida é submetido a um grande esforço. Este esforço provocado pelo giro
total do volante é acompanhado de ruídos. Além disso, o regime do motor no
ralenti baixa.
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Cuidado!Com o motor em funcionamento, não de veria manter o volante girado total-
mente durante mais de 15 segundos. Caso contrário, corre-se o risco de dani-
ficar a direcção assistida.
Nota
•
Em caso de falha na direcção assistida ou com o motor parado (rebo-
cagem) o veículo continua a poder ser totalmente controlado. No entanto,
deverá aplicar-se mais força para girar o volante.
•
No caso de fugas ou deficiências no sistema dever-se-á procurar com a
máxima brevidade a ajuda de um serviço de assistência técnica.
•
A direcção assistida requer um óleo hidráulico especial. O reservatório
correspondente está instalado na zona dianteira esquerda do comparti-
mento do motor. O nível correcto do líqu ido no reservatório é importante para
um correcto funcionamento da direcção assistida. O nível do líquido é verifi-
cado no âmbito do Serviço de Inspecção.
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Condução e ambiente203
Dispositivos de segurança
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Condução e ambienteRodagemRodagem do motor
O motor novo precisa de uma rodagem nos primeiros 1500
quilómetros.Durante os primeiros 1000 quilómetros
– Não circule a mais de 2/3 da velocidade máxima.
– Não acelere a fundo.
– Evite regimes muito elevados.
– Não conduza com reboque.
Entre os 1000 e os 1500 quilómetros
– Pode-se ir aumentando a velocidade gradualmente até atingir a
velocidade máxima ou o regime máximo admissível de rotações
do motor.Durante as primeiras horas de funcionamento o atrito interno do motor é
maior do que mais tarde, após todas as peças móveis se terem ajustado
entre si.
Nota sobre o impacte ambiental
Se o novo motor for submetido a uma rodagem cuidadosa, aumentará a sua
longevidade e o consumo de óleo será menor.
Eficácia e distância de travagem
A capacidade e a distância de travagem dependem das dife-
rentes situações de condução e das condições do piso.A eficácia dos travões depende em grande medida do grau de desgaste das
pastilhas de travão. O desgaste das pastilha s de travão depende, em grande
medida, da utilização dada ao veículo e do esti lo de condução. Se utiliza o
veículo predominantemente em circuito urbano e trajectos curtos ou se a sua
condução for desportiva, recomendamos que se dirija regularmente a um
Serviço Técnico, antes do previsto no Plano de Assistência Técnica, para veri-
ficar a grossura das pastilhas.
Se conduzir com os travões molhados, por exemplo, ao atravessar zonas
alagadas, debaixo de chuva intensa ou depois de lavar o veículo, os travões
perdem eficácia, devido à presença de humidade ou gelo (no Inverno) nos
discos de travão. Neste caso, terá de travar várias vezes até que os travões
«sequem».
ATENÇÃO!
As anomalias no sistema de travões e as distâncias de travagem mais
longas aumentam o risco de sofrer um acidente.•
As pastilhas de travão novas precisam de acamar primeiro, pelo que
nos primeiros 400 km não oferecem a sua máxima capacidade de fricção.
Esta capacidade de travagem, ligeir amente reduzida, pode ser compen-
sada pisando o pedal com mais força. O mesmo também se aplica quando
as pastilhas são substituídas.
•
Em caso de humidade ou gelo nos travões e ao circular em estradas com
sal espalhado, poderá diminuir a eficácia da travagem.
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Condução e ambiente
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Nos planos inclinados, os travões são excessivamente solicitados e
aquecem rapidamente. Antes de iniciar uma descida acentuada mais
extensa, reduza a velocidade e engate uma mudança ou gama de mudanças
(conforme o caso) mais baixa. Desta forma, aproveita a acção da travagem
com o motor e alivia os travões.
•
Não «faça patinar» os travões, pisando ligeiramente o pedal. Uma
travagem constante provoca o aquecimento dos travões e faz aumentar a
distância de travagem. Em vez disso, trave a intervalos.
•
Nunca circule com o motor parado. A distância de travagem aumenta
consideravelmente, quando o servofreio não está activo.
•
Se o líquido dos travões perder a sua viscosidade, poderá ocorrer a
formação de bolhas de vapor no sistema de travagem, no caso de uma
maior solicitação dos travões. Consequentemente, a eficácia dos travões
fica reduzida.
•
Os ailerons dianteiros que não sejam de série ou que apresentem
defeitos podem prejudicar a ventil ação dos travões, provocando o seu
sobreaquecimento. Antes de adquirir acessórios, é necessário prestar
atenção às recomendações correspondentes ⇒página 223, «Modifica-
ções técnicas».
•
Caso um dos circuitos do sistema de travagem deixe de funcionar, a
distância de travagem aumenta consideravelmente. Dirija-se imediata-
mente a uma oficina especializada e evite circular nestas condições.
Sistema de depuração dos gases de escapeCatalisador*Para que o catalisador funcione durante muito tempo
– Utilize exclusivamente gasolina sem chumbo.
– Não espere que o depósito de combustível fique vazio.
– Ao efectuar a mudança ou ao acrescentar óleo de motor não ultrapasse a quantidade necessária ⇒página 234, «Reposição
do óleo do motor ».
– Não arranque o veículo através de reboque, utilize os cabos auxi- liares de arranque ⇒página 279.Se em andamento notar problemas de combustão, diminuição de potência
ou um funcionamento irregular do mo tor, reduza imediatamente a veloci-
dade e dirija-se à oficina especializada mais próxima, para uma revisão do
veículo. Por norma, o aviso luminoso de gases de escape acende-se quando
se apresentam os sintomas descritos ⇒página 77. Nestes casos, o combus-
tível que não tenha sido queimado pode chegar ao sistema de gases de
escape e, desta forma, à atmosfera. Além disso, o catalisador pode ser dani-
ficado por sobreaquecimento.
ATENÇÃO!
O catalisador atinge temperaturas muito elevadas. Perigo de incêndio!•
Ao estacionar o veículo evite o contac to do catalisador com erva seca ou
material inflamável.
•
Nunca utilize um produto adicional para protecção do chassis nem
produtos anticorrosivos para tubos de escape, catalisadores e elementos
AT ENÇÃO! Continua ção
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Condução e ambiente205
Dispositivos de segurança
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
de protecção térmica. Em andamento estas substâncias podem incendiar-
se.
Cuidado!
Nunca gaste totalmente o depósito de combustível, uma vez que, nesse
caso, a irregularidade na alimentação de combustível pode provocar falhas
de ignição. Isso fará com que chegue gasolina por queimar ao sistema de
escape, o que pode conduzir a um so
breaquecimento e consequente danifi-
cação do catalisador.
Nota sobre o impacte ambiental
Mesmo com um sistema de escape em perfeito estado de funcionamento
pode registar-se um cheiro sulfuroso nas emissões de escape em certas
condições de funcionamento do motor. Isso depende do teor de enxofre no
combustível. Por vezes basta optar po r uma marca de combustível diferente
para evitar esta situação.Filtro de partículas para motores Diesel*
O filtro de partículas para motores Diesel elimina a fuligem
gerada durante a combustão do gasóleo.O filtro de partículas para motores Diesel filtra quase na totalidade as partí-
culas de fuligem do sistema de escape. Durante a condução normal, o filtro
limpa-se automaticamente. No caso de não ser possível que o filtro se limpe
automaticamente (p.ex. quando se realizam continuamente percursos
curtos), o filtro fica obstruído com fuligem e acende-se o aviso luminoso
do filtro de partículas para motores Diesel. Ver texto Avisos Luminosos.
ATENÇÃO!
•
As altas temperaturas que se alcançam no filtro de partículas para
motores Diesel, tornam aconselhável estacionar o veículo de forma a que o
filtro de partículas não entre em contacto com materiais altamente inflamá-
veis que se encontrem debaixo do veícul o. Caso contrário, existe o perigo
de incêndio.Cuidado!
•
O veículo não foi concebido para ser abastecido com misturas de
combustível FAME (biodiesel) superio res a 7%, segundo a norma DIN 51628.
O filtro de partículas diesel fica danificado se for ultrapassada esta percen-
tagem de mistura.
Condução económica e ecológicaCondução económica e ecológicaO consumo de combustível, a poluição ambiental e o desgaste do motor,
travões e pneus depende em grande me dida do seu estilo de condução.
Através de uma condução defensiva e económica é possível uma redução do
consumo de combustível na ordem dos 10-15 por cento. Em seguida, apre-
sentamos alguns conselhos que pretende m ajudá-lo a reduzir a poluição e,
ao mesmo tempo, a poupar dinheiro.
Conduzir antecipando-se às circunstâncias
É na aceleração que o veículo consome mais combustível. Ao conduzir ante-
cipando-se às circunstâncias é preciso travar menos e, assim, acelerar
menos também. Se for possível, deixe rodar o veículo com uma velocidade
engrenada , por exemplo, se observar que à frente há um semáforo no
vermelho. O efeito de travagem conseguido desta forma preserva os travões
AT ENÇÃO! Continua ção
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Condução e ambiente
206e os pneus do desgaste; as emissões e o consumo de combustível reduzem-
se a zero (desactivação por inércia).
Seleccionar as mudanças com a preocupação do baixo consumo
Uma forma eficaz de economizar combustível é a selecção precoce de uma
mudança superior. quando se utilizam as mudanças até aos seus limites,
consome-se desnecessariamente mais combustível.
Caixa de velocidades manual: Mude de primeira a segunda velocidade logo
que seja possível. Recomendamos, sempre que for possível, que mude para
uma velocidade superior quando chegar perto das 2.000 rotações.
Caixa de velocidades automática: Acelere com moderação e evite a posição
«kick-down» (aceleração máxima).
Evitar acelerações a fundo
Recomendamos-lhe que não conduza até alcançar a velocidade máxima
permitida para o seu veículo. O consumo de combustível, as emissões de
substâncias tóxicas e de ruídos aumentam desmesuradamente com veloci-
dades mais altas. Uma condução mais lenta ajuda a economizar combus-
tível.
Evitar o funcionamento ao ralenti
Nos engarrafamentos, junto de cancelas ferroviárias e nos semáforos com
um ciclo vermelho mais longo, vale a pena desligar o motor. Já ao fim de 30
a 40 segundos de uma pausa no funcio namento do motor, poupa-se mais
combustível do que aquele que é gasto para dar novo arranque ao motor.
No ralenti o motor leva muito tempo a aquecer. Na fase de aquecimento o
desgaste e as emissões tóxicas são, porém, especialmente elevados. Após o
arranque deverá, por isso, iniciar imed iatamente a marcha. Evite os regimes
altos.
Manutenção periódica
Os trabalhos de manutenção periódica garantem-lhe que ao iniciar uma
viagem não irá consumir mais combustív el do que o necessário. Os trabalhos
de manutenção no seu veículo não se reflectem apenas numa maior segu- rança na condução e na conservação do valor do veículo, mas também numa
redução do consumo de combustível
.
Um motor desafinado pode repre sentar um aumento do consumo de
combustível até 10%.
Evitar trajectos curtos
Para reduzir o consumo e a emissão de gases poluentes, o motor e o sistema
depurador dos gases de escape devem ter alcançado a temperatura de
serviço óptima.
Com o motor em frio, o consumo de co mbustível é proporcionalmente muito
superior. O motor não aquece e o co nsumo não se normaliza antes de
percorrer aproximadamente quatro quilómetros. Por isso se devem evitar,
tanto quanto possível, os trajectos curtos.
Controlar a pressão dos pneus
Para poupar combustível, assegure-se sempre que os pneus têm a pressão
adequada. Basta um bar de pressão a menos para que o consumo de
combustível possa aumentar em cerca de 5%. Uma pressão insuficiente
provoca, por outro lado, devido à maior resistência ao rolamento, um maior
desgaste dos pneus e um comportamento menos positivo.
Proceda sempre à verificação da pressão com os pneus frios.
Não circular todo o ano com os pneus de Inverno visto que isso faz com que
o consumo de combustível aumente até cerca de 10%.
Evitar o peso desnecessário
Como cada quilo de peso a mais aumenta o consumo de combustível, vale a
pena lançar um olhar mais crítico à carga transportada no porta-bagagens, a
fim de evitar as cargas supérfluas.
Frequentemente, por uma questão de comodidade, deixa-se instalado o
porta-bagagens do tecto mesmo que já não se utilize. A maior resistência ao
ar que representa o porta-bagagens do tecto vazio, faz com que a uma velo-
cidade entre 100 e 120 km/h, o consumo de combustível aumente 12% em
relação ao consumo normal.
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Condução e ambiente207
Dispositivos de segurança
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Poupar energia eléctrica
O motor acciona o alternador, produzindo
com isto electricidade; por isso, a
necessidade de electricidade aumenta também o consumo de combustível.
Por este motivo, volte a desligar os consumidores eléctricos quando não os
necessite. Os dispositivos consum idores que gastam muito são, por
exemplo, o ventilador a alta velocidade, o aquecimento do vidro traseiro ou
o aquecimento dos bancos*.
Compatibilidade ambientalO respeito pelo meio ambiente de sempenhou um papel preponderante no
desenho, na selecção de materiais e no fabrico do seu novo Seat.
Medidas construtivas para uma reciclagem económica•
Fácil desmontagem das ligações
•
Simplificação da desmontagem graças ao sistema de construção por
módulos
•
Materiais de composição mais pura
•
As peças de plástico e elastómero estão referenciadas de acordo com as
normas ISO 1043, ISO 11469 e ISO 1629
Selecção dos materiais
•
Utilização em larga escala de materiais recicláveis
•
Utilização de plástico de tipo idêntico nos mesmos grupos de construção
•
Utilização de materiais reciclados
•
Redução dos compostos voláteis dos plásticos
•
Ar condicionado com refrigerogénio sem CFC's
Observância da lei relativamente a materiais proibidos : cádmio, amianto,
chumbo, mercúrio, crómio VI. Fabricação
•
Utilização de material reciclado para o fabrico de peças de plástico
•
Ausência de solventes na conservação das cavidades
•
Ceras de conservção para o transporte sem solventes
•
Utilização de colas sem solventes
•
Não inclusão de CFC's na produção
•
Aproveitamento de restos de materiais para a produção de energia e
materiais auxiliares de construção
•
Redução das águas residuais
•
Implementação de sistemas de recuperação de calor
•
Utilização de tintas hidrossolúveis
Viagens ao estrangeiroObservaçõesPara viagens ao estrangeiro, é necessário ter igualmente em conta o
seguinte:•
Nos veículos a gasolina e equipados com catalisador há que prever a
disponibilidade de gasolina sem chumbo. Consultar o capítulo «Reabas-
tecer». Os clubes automóvel podem informá-lo sobre a rede de estações de
serviço que dispõem de gasolina sem chumbo.
•
Em alguns países, é possível que o modelo do seu automóvel não seja
comercializado, pelo que poderão não existir algumas peças de substituição
para o seu veículo e, como tal, os Se rviços Técnicos só poderão efectuar
algumas reparações.
Os Distribuidores SEAT e os respectivos importadores facultam-lhe com
muito gosto informações sobre preparativos técnicos que terão de ser efec-
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Condução e ambiente
208tuados no seu veículo, assim como sobre a manutenção necessária e as
possibilidades de reparação.Colar película nos faróisAo entrar num país onde a circulação se faz pelo lado contrário ao do seu país
de origem, a luz assimétrica dos médi os do seu veículo poderia encandear
os condutores em sentido contrário.
Para evitar este encandeamento, é necessário tapar determinados
segmentos dos vidros dos faróis com películas anti-encandeamento. Em
qualquer Serviço Técnico poderá receber mais informações.
Nos veículos equipados com faróis direccionáveis, deve ser desligado previ-
amente o sistema de rotação. Para isto, visite um serviço de assistência
técnica.
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Condução com reboque209
Dispositivos de segurança
Instruções de Utilização
Conselhos práticos
Dados Técnicos
Condução com reboqueInstruções a ter em contaO veículo pode ser utilizado para rebo car um atrelado, desde que disponha
do equipamento técnico necessário.
Se o seu veículo vier equipado de fábrica com um dispositivo de engate do
reboque, isso significa que foi dotado de todos os requisitos técnicos e
legais necessários a essa utilização. Para a montagem posterior de um
dispositivo de reboque consulte ⇒página 211.
To m a d a
Para estabelecer uma ligação eléctrica entre o veículo e o reboque, o veículo
dispõe de uma tomada de 12 pinos.
Se o atrelado dispuser de uma tomada de 7 pinos , é necessário utilizar um
cabo adaptador. Este pode ser adquirido em qualquer Serviço Técnico.
Carga de reboque / Pressão de apoio
Não se deve ultrapassar a carga máxima au torizada do reboque. Caso não se
utilize a carga máxima autorizada de reboque, poderão ser vencidas inclina-
ções mais acentuadas.
As cargas de reboque indicadas são válidas apenas para altitudes até 1.000
m acima do nível do mar. Dado que o aumento da altitude e a consequente
redução da densidade atmosférica provoc am a diminuição do rendimento do
motor e portanto da capacidade de superar inclinações, a carga de reboque
autorizada diminui proporcionalmente à altitude. O peso autorizado do
conjunto veículo/reboque deve ser reduzido em 10% por cada 1.000 m de
altura. Por peso do conjunto veículo/reb oque entende-se a soma do peso do
veículo (carregado) e do reboque (carregado). Sempre que for possível, apro-
veitar ao máximo a carga de apoio admissível sobre a articulação de atre-
lagem, sem nunca a ultrapassar. Os dados da
carga de reboque e da pressão de apoio indicados na placa do
modelo do dispositivo de engate do reboque são apenas valores de controlo
do dispositivo. Os valores referentes ao veículo, muitas vezes inferiores a
esses valores, podem ser consultados na documentação do seu veículo e em
⇒ capítulo «Dados Técnicos».
Distribuição da carga
Distribua a carga no reboque de modo a que os objectos pesados fiquem
colocados o mais próximo possível do ei xo. Amarre os objectos, para que não
se desloquem.
Pressão dos pneus
Os valores da pressão máxima autorizada dos pneus, figuram no autocolante
que se encontra na face interior da tampa do depósito do combustível. A
pressão dos pneus do reboque é regida pela recomendação do fabricante do
mesmo.
Espelhos retrovisores exteriores
Se os retrovisores de série não proporcionam visibilidade suficiente ao
circular com reboque, terão que ser instalados retrovisores exteriores adicio-
nais. Os dois espelhos devem ser fixados em braços de suporte articulados.
Ajuste-os de modo a assegurar um campo visual suficiente.
ATENÇÃO!
Nunca transportar pessoas no reboque, pois correriam grande perigo!
Nota
•
Devido à maior carga a que submete o veículo se circula frequentemente
com reboque, recomendamos que efectue serviços de manutenção mais
regularmente, inclusivamente entre intervalos de inspecção.
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